segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Sem saber o que fazer, eu vou embora. No meu leito eu vou me deitar em silêncio, agora o que se pode ouvir são apenas o baixo som de partículas de água pingando sobre meu queixo. Posso me lembrar do passado e assim, voltar para o meu luto. Eu escolhi o meu próprio destino, escolhi ficar todas as noites no silêncio, num silêncio absoluto. Quando não se pode sequer ouvir nem a respiração ofegante de alguém, não se pode ouvir cigarras cantando, nem cachorros latindo, eu escolhi ser solitária. Não ligo em sorrir, afinal, como posso sorrir se escolhi amar você? Me coloquei em um quarto escuro, em quatro paredes e me tranquei, simplismente tranquei. E joguei aquela chave maldita para bem longe, onde eu não possa achar. Não desejo sair, não preciso de mais nada, se não meu celular com músicas que me fazem chorar, me lembrando você, e fotos de nós dois juntos, ainda felizes. Se meu corpo não pode se juntar ao seu, que fique sozinho. Não sei se posso conviver com minha consciência, ela me culpa por ter deixado você partir.        Eu só queria que você dissesse outra vez: estou aqui ♪








"Eu só queria que você dissesse outra vez: estou aqui ♪"







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